CARDÁPIOS



 PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)


O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas.


Seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis.







   

CARDÁPIO DE 2015





                                                  









RECEITA e DICAS DA D. JOANA 

Comer bem é de lei

Já existem várias normas regulamentando o que as cantinas podem vender, mas falar da importância da boa alimentação é papel da escola

15/02/2011 15:20 Texto Ava de Freitas
                                                                  
Frutas, cereais, leite e derivados são itens importantes para um cardápio nutritivo e atraente
Todo mundo sabe da importância de comer bem: traz benefícios para a saúde, ajuda a nos manter ativos para realizar as tarefas do dia a dia e melhora até o humor. Uma alimentação saudável é aquela que reúne todas as substâncias químicas de que o corpo precisa para funcionar corretamente. Requer muita diversidade de ingredientes em todas as refeições, com equilíbrio entre carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Na escola, um espaço ocupado por crianças e jovens, isso se torna ainda mais relevante. Porém todo mundo sabe que a oferta de alimentos saudáveis nas cantinas e lanchonetes que funcionam dentro das escolas costuma ficar bem abaixo do desejável. Por questões de praticidade, custo e armazenamento, é mais fácil encontrar produtos industrializados, que têm prazo de validade maior - mas causam mais danos à saúde que os alimentos in natura.
O domínio dos salgadinhos, doces e chocolates, porém, já é questão de saúde pública. Há dois anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou uma compilação de diversos estudos sobre o tema, que mostra que o aumento do número de crianças com excesso de peso varia de 10,8% a incríveis 33,8% conforme a cidade ou região. Diversos outros problemas, como diabetes, hipertensão arterial, alterações ortopédicas e elevação dos níveis de colesterol e triglicerídeos, têm se tornado frequentes entre a garotada.
(TEXTO RETIRADO DA REVISTA EDUCAR E CRESCER)

Excesso de fast-food está associado a risco de asma e alergia, diz pesquisa

Confira outros problemas menos aparentes que esse tipo de alimentação pode trazer para a saúde do seu filho
Andressa Basilio
Hambúrguer, batata frita, refrigerante, salgadinho... é difícil manter as crianças longe dessas guloseimas, mesmo sabendo que elas fazem mal para a saúde delas. Mas saiba que além de elevar os riscos de obesidade infantil, o consumo desses alimentos pode trazer muitos outros perigos. 
O mais novo estudo sobre o assunto foi publicado este mês na revista científica Thorax. Ao observar os dados de 500 participantes (crianças entre 6 e 7 anos e adolescentes entre 13 e 14 anos) de pesquisa realizada em mais de 50 países sobre asma e alergias, especialistas das universidades de Auckland, na Nova Zelância, e Nottingham, no Reino Unido, descobriram que crianças que consumiam fast-food pelo menos três vezes por semana, aumentavam em 27% suas chances de ter asma e alergias, como conjuntivite, dermatite e rinite. Entre os adolescentes a probabilidade subiu para 39%.
Apesar de as conclusões ainda não estarem claras, os pesquisadores acreditam que a causa disso é principalmente a gordura saturada presente nesses alimentos, como explica a pneumologista pediátrica do Hospital das Clínicas e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Lídia Torres: “O excesso de gordura saturada no organismo prejudica o sistema imunológico e deixa o corpo mais suscetível a infecções e inflamações”.


Outros perigos escondidos
Para a pediatra especializada em nutrologia Denise Lellis, do Hospital das Clínicas (SP), além de exacerbar os sintomas que as crianças já estão predispostas a ter, como é o caso das alergias, e de estar intimamente relacionado também à obesidade infantil, diabetes tipo 2, hipertensão e problemas no coração, o fast-food também está associado a problemas menos aparentes. 
“As crianças que consomem muito fast-food e se alimentam mal, deixam de ingerir alimentos mais saudáveis e acabam com quadro de deficiência vitamínica. A falta das vitaminas A, B e as do complexo zinco podem gerar desânimo e mudar a rotina da criança”, explica Denise. 

Um estudo anterior mostrou que até o desempenho cognitivo da criança pode sofrer influência de uma alimentação desregrada. Especialistas da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, analisaram o histórico escolar de 5.500 crianças entre 10 e 11 anos e descobriram que as que consumiam fast-food em excesso tinham notas mais baixas em testes de leitura e matemática.

Para dar um exemplo da importância dos nutrientes para o desenvolvimento da criança, o ômega-3, encontrado nos óleos de peixes marinhos, como atum, pescada e sardinha, participa da formação dos neurônios e transmissão de impulsos nervosos. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda o consumo de peixe fresco pelo menos duas vezes por semana.

Cuidado com os excessos 

Ok, fast food faz mal, mas isso não significa que você e sua família nunca mais vão poder se deliciar com um hambúrguer daqueles. O que não pode acontecer é a exceção virar um hábito. De acordo com a pediatra, o excesso, nesses casos, significa substituir uma das refeições por ‘besteira’ três vezes na semana. Mas, atenção: fast food não tem só em restaurante. Os salgadinhos, bolachas, hot dogs, refrigerantes que são consumidos em casa também entram na conta e precisam ser controlados.

Se a criança tem o hábito de comer muita ‘porcaria’, é hora de rever esse hábito e pensar em uma solução. Aos poucos a família pode começar a introduzir alimentos mais saudáveis nas refeições das crianças. "Colocar cenoura ou abobrinha no meio do macarrão ou da carne moída pode ser um bom começo. Levar a criança para fazer as compras de verdura e vegetais pode aguçar a curiosidade delas e fazê-las enxergar que existem outras opções além de salgadinhos e bolachas", explica a nutróloga.
Mas para que qualquer troca de hábito comece a dar certo em casa, não adianta só falar ou pedir. Você também precisa dar o exemplo e diminuir o consumo de alimentos industrializados, combinado?
                                                                                                                 (TEXTO RETIRADO DA REVISTA EDUCAR E CRESCER)

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